sexta-feira, 5 de outubro de 2012




Linha do tempo mostra transformação de Ronaldo durante carreira profissional

ter, 02/10/12

por Tainá Bilate |
categoria História

Ronaldo Luís Nazário de Lima, 36 anos, herói do pentacampeonato, três vezes vezes eleito o melhor jogador do mundo. A trajetória de sucesso do Fenômeno no futebol profissional começou ainda garoto,  aos 16 anos, no Cruzeiro. Consagrou-se no futebol europeu e, defendendo a seleção, conquistou o título de maior artilheiro da história das Copas do Mundo. Da estreia, em 1993, até a aposentadoria, em 2011, foram sete clubes, quatro Copas do Mundo, mais de 500 jogos e centenas de gols.
Confira a linha do tempo com a transformação de Ronaldo durante a carreira profissional.
Ronaldo Luís Nazário de Lima, 36 anos, herói do pentacampeonato, três vezes vezes eleito o melhor jogador do mundo. A trajetória de sucesso do Fenômeno no futebol profissional começou ainda garoto,  aos 16 anos, no Cruzeiro. Consagrou-se no futebol europeu e, defendendo a seleção, conquistou o título de maior artilheiro da história das Copas do Mundo. Da estreia, em 1993, até a aposentadoria, em 2011, foram sete clubes, quatro Copas do Mundo, mais de 500 jogos e centenas de gols.
Confira a linha do tempo com a transformação de Ronaldo durante a carreira profissional.

Projeto Medida Certa - O Fenômeno





Marcio Atalla explica como será a preparação de Ronaldo para o Medida Certa





No domingo (23), Ronaldo Fenômeno deu o pontapé inicial em busca da medida certa. Serão três meses para uma reeducação alimentar e hábitos mais saudáveis. Comandando esse projeto junto a Ronaldo, está o preparador físico Marcio Atalla.
Qual a diferença de treinar um ex-atleta e uma pessoa sedentária?
Atalla- Tem vantagens e desvantagens. Um ex-atleta tem memória muscular, maior massa muscular, executa melhor os movimentos e principalmente, tem uma tolerância maior ao esforço, ou seja, aguenta uma intensidade mais alta de exercício. A desvantagem é que normalmente já apresenta problemas físicos e é necessário muito cuidado para não machucar.

Quais são os objetivos do Ronaldo?
Atalla- O primeiro é retomar uma rotina de atividade física, que sempre foi presente na vida dele. Ele também quer melhorar a saúde e ter mais fôlego para as atividades do dia a dia.
Qual a sequencia / série de exercícios que você pretende fazer com ele?
Atalla- Reforçar a musculatura das pernas, glúteos e abdômen. Junto com isso melhorar a condição cardiorrespiratória dele. Ir evoluindo treino a treino, sem ter pressa.

Quais são os piores hábitos alimentares dele?
Atalla- Ele comia muita gordura e pouca fibra, mas não era uma pessoa de hábitos muito ruins. Na verdade, como era atleta e tinha um grande gasto calórico, também comia muito. Virou sedentário e manteve a mesma quantidade de comida. Com pequenas trocas para diminuir a ingestão de gordura e colocando atividade física, ele vai entrar na medida Certa.
Para você, qual será o maior desafio ao treiná-lo?
Atalla- É conseguir criar o hábito de se exercitar diariamente. Fora isso, evitar qualquer tipo de lesão.
Existe uma dica fundamental que você tenha passado pra ele sobre exercícios e alimentação?
Atalla- Nesse início mais importante de tudo é a regularidade, tem que se exercitar cinco vezes na semana. Também reforço muscular para as pernas. Na alimentação, diminuir ingestão de gordura e trocar a bebida destilada pela fermentada. Mas antes do Medida Certa ele bebia apenas duas sou três vezes no mês.



Projeto Medida Certa - O Fenômeno


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Beisebol

Sequência Didática

Introduza o beisebol nas aulas de Educação Física

Muitas vezes, as aulas de Educação Física ficam restritas a vôlei, futebol, basquete e handebol. Amplie o repertório da garotada com um esporte que, mesmo não sendo comum por aqui, é praticado em diversos países

Objetivos
- Desenvolver o conhecimento sobre o beisebol, uma modalidade esportiva pouco desenvolvida no contexto escolar brasileiro.
- Ampliar o repertório esportivo e motor.
- Conhecer alguns elementos que compõem essa modalidade, popular em outros países.

Conteúdos

- Beisebol e jogos similares.

Anos

8º e 9º anos.

Tempo estimado

10 aulas

Material necessário

Cabos de vassouras, garrafas pets com um pouco de água, bolas de borracha pequenas e nº10 ou nº12, giz, bambolês, cones, coletes, computadores com acesso à internet, projetor, cartolinas. Material informativo sobre o esporte, como os livros Beisebol: histórias de uma paixão (Célia Abe Oi) e Tradição, família e prática esportiva: a cultura japonesa e o Beisebol no Brasil, (Kátia Rubio)


Flexibilização

Para alunos com deficiência física (nos membros inferiores)
Se você tem alunos cadeirantes, mas com domínio dos movimentos nos membros superiores, explore o que eles conseguem fazer: os lançamentos e até mesmo as rebatidas do jogo de taco são movimentos possíveis. Para evitar que este aluno fique em desvantagem com relação aos colegas que estão correndo, uma sugestão é propor que nos lançamentos e rebatidas todos estejam sentados em cadeiras. O importante é incluir o aluno em todas as etapas da sequência, atribuindo a ele responsabilidades. A intervenção do educador, neste caso, serve para mostrar à turma que nem todos são capazes de fazer as mesmas coisas do mesmo modo - e que este não é um motivo para "excluir" alguém do grupo. Por isso, proponha o diálogo com a classe e peça ajuda dos colegas para que cheguem a uma solução para incluir o aluno com deficiência física, sem que ele seja o "café com leite" das partidas.

Desenvolvimento

1ª etapa
Para apresentar o beisebol aos alunos é necessário fazer um diagnóstico do que eles sabem a respeito. Pergunte: "Quem já ouviu falar sobre o beisebol? Onde vocês viram algo sobre isso? O que é o beisebol? Já assistiram a algum jogo? Como ele é jogado e quais são as regras?" Anote todas as respostas que eles derem no quadro. Em seguida, apresente o vídeo O beisebol nos jogos olímpicos, do site How Stuffs Works? para situá-los brevemente sobre o esporte. Pergunte se as informações que apareceram no vídeo têm similaridade com as que estão no quadro e se surgiram dados diferentes ou novos. Registre-os em cartazes ou sugira que as anotações sejam feitas individualmente e conservadas para que possam ser retomadas em etapas posteriores. Caso alguma informação levantada anteriormente esteja errada, problematize a questão, sem apontar o erro. Pergunte se tem algo que tirariam da lista de características do beisebol e por que. Deixe apenas a lista final, com as conclusões que devem permanecer.

2ª etapa

Com base nos dados apontados, proponha uma pesquisa na sala de informática. Peça para que a turma forme grupos de no máximo seis pessoas, para investigar tópicos sobre o beisebol, definidos por você. Eles deverão apresentar o que investigaram para a turma. Os temas podem ser: regras principais, histórico, materiais, vestimentas usadas (e suas funções), países onde é mais praticado, curiosidades, beisebol no Brasil e função dos jogadores. Na ausência de internet, vá à biblioteca ou leve materiais selecionados previamente sobre o assunto e distribua para que o grupo pesquise. Depois da socialização das pesquisas, realize uma roda de conversa com os alunos para sistematizar as informações. Pergunte quais chamaram mais atenção. Coloque-se à disposição para esclarecer eventuais dúvidas.

3ª etapa

É hora de começar as vivências corporais. O beisebol é similar a alguns jogos populares no Brasil, como o taco. Por isso, para criar uma identificação dos alunos com o esporte, vale trabalha-lo antes, ressaltando as características que eles têm em comum.

Taco

Organize uma partida de taco, ressaltando as similaridades com o beisebol e as diferenças. As regras do jogo podem ser consultadas no site. Algumas adaptações podem ser feitas para trabalhar na escola, dependendo do espaço, do material ou do número de alunos que você tenha. Veja abaixo:

Aproximações:
os materiais são similares (taco e bolinha), o número de equipes é o mesmo (uma de ataque e outra de defesa), há presença de bases no jogo (neste caso são duas bases. Já no beisebol são quatro), a rebatida é um dos elementos principais para pontuar, mas também pode eliminar o ataque.

Adaptações:
Como o jogo geralmente é composto por 4 pessoas, pode-se colocar diversos grupos espalhados na quadra ou até fora dela, caso não haja espaço. Para ensinar o número de entradas (innings) do beisebol, o professor pode terminar o jogo quando a dupla realizar 9 pontos (em vez de 10, que é comum no taco).

Neste jogo, os alunos podem aprender diversas regras do beisebol como: número de
innings, mostrar algumas funções dos jogadores, a importância de se chegar às bases, como pontuar no beisebol e diferentes tipos de estratégias de jogadas.

4ª etapa

Realize o jogo de beisebol com todas as regras oficiais, materiais similares, quatro bases, números exatos de jogadores (9 jogadores em cada equipe) e apresente possibilidades de jogadas estratégicas como o home run. As regras desta modalidade podem ser consultadas nos seguintes sites:
- http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/tem-bola-tem-taco-nao-golfe-nem-sinuca-532541.shtml 
- http://vigorbasebol.no.sapo.pt/regras.htm  
- http://vigorbasebol.no.sapo.pt/regras.pdf  

5ª etapa

Proponha algumas adaptações no jogo para adequar ao contexto escolar, como: diminuir do número de innings para dar tempo de todos jogarem em uma aula, número maior de jogadores para que todos possam vivenciar ao mesmo tempo, modificação do espaço etc. Pergunte para os alunos o que poderia ser modificado e teste as sugestões com eles em aula para ver se essas modificações trazem benefícios para o desenvolvimento do jogo e para a aprendizagem da turma.

6ª etapa

Sugira aos alunos um festival de beisebol, onde todos participariam da criação e execução de todo o processo. Com base nas regras oficiais do beisebol e das atividades similares que os alunos conheceram anteriormente, eles irão pensar juntamente com o professor em regras adaptadas para o festival que ocorrerá com a turma dele. Pontos principais a serem pensados para a elaboração do festival:

- Regras adaptadas ou criação de novas regras;

- Número de jogadores (pode aumentar ou diminuir conforme a necessidade);
- Número de innings (entradas) se é necessário alterar para que todos possam participar;
- Rodízio de jogadores para que todos passem por todas as funções (verificar se é necessário no ataque e na defesa ou só em um);
- Número de árbitros que os alunos acham necessário;
- Definir quem marcará o placar e as súmulas dos jogos?
- Definir se terão mais de duas equipes e como será feita a tabela se houver mais de duas equipes?
- Pedir para os alunos darem um nome a sua equipe criando uma identidade para cada grupo.
- Definir a premiação e verificar como pode ser feita ou comprada.
- Definir todo o material que será necessário no dia (súmulas, cartazes com as tabelas de jogos, giz para fazer a base ou cone para sinalizar a mesma (ou outro material elaborado pela turma para servir de base), placar (ex: placar feito de cartolina), uniformes (pode ser colete da escola ou algum uniforme elaborado pelos alunos.

Depois de definir todos esses pontos com os alunos e fazer o material citado acima, lembre-os de que o festival é um evento que tem como objetivo compartilhar conhecimentos; confraternizar com os colegas; vivenciar a modalidade aprendida por todos e não só por alguns; verificar realmente o que o aluno aprendeu sobre o beisebol (pois os alunos participaram de todo o processo de construção e aplicação da atividade); respeitar as diferenças jogando com todos e com os outros; e que apesar de ter competição, todos serão premiados no final. 


No dia do festival, os alunos já terão de saber todas as suas funções, onde colocar e o que fazer com cada material e organizar toda a estrutura do festival. Oriente-os durante o evento, mediando todas as ações que ocorrerem e esclarecendo as dúvidas. Não se esqueça de colocar os alunos também pra registrar o evento, seja por foto ou filmagem, assim esse material poderá ser utilizado para socializar o aprendizado na comunidade escolar (ex.: fazer cartazes ou murais com fotos na escola para divulgar como foi esse trabalho para todos; se a escola tiver um blog, postar as fotos e os vídeos do evento nele).


Avaliação

Proponha que os alunos se auto avaliem individualmente, refletindo sobre todo o processo de aprendizagem do beisebol, os jogos vivenciados, a criação e a execução do festival pela turma. Separe a auto avaliação em 4 partes: 1) Aproximação do tema e processo de criação dos jogos; 2) Apresentação dos jogos e participação da turma no processo; 3) Vivências dos jogos parecidos com o beisebol e com as regras oficiais; 4) Criação e Aplicação do Festival. Em cada tópico os alunos devem considerar o que aprenderam, o que foi mais ou menos interessante, o que de fato aprendeu, quais momentos mais gostou, como foi participar deste processo e o que ele mudaria para melhorar está forma de trabalhar com o beisebol?